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Minha grande decepção não é com os humanos, mas com a forma indelicada com que eles se põem frente à mãe natureza. Eles não conseguem perceber a fonte sublime que lhes fomenta a existência, e, devido a esta hipnose coletiva, transmutam suas desesperadas angustias a esta grande protetora – “a terra” – nossa morada e mãe sublime e verdadeira.

E o que fazer? Deixar do jeito que está ou lançar um grito de repúdio e de insatisfação a tudo que nos aprisiona? A resposta é simples, temos que lançar urgentemente o nosso repúdio a tudo e a todos que de forma direta ou indireta, vão de encontro com as teorias de liberdade e generosidade eternamente pregadas pelo Cristo Cósmico.

E como fazemos isso? Usando da única forma de prevalência de nossas idéias – o exemplo. Onde estivermos somos representação destas verdades e não podemos de forma alguma negar esta grande fonte de inspiração que se manifesta através da nossa capacidade de simplesmente amar.

Prefiro o amor que diz “não”, aquele que não é submisso, o qual é simplesmente verdadeiro e se impõe pela força natural que possui.

Nele nos fortalecemos e acabamos por influenciar de forma direta a todos aqueles que já despertaram para devida mudança, a qual precisa se operar em um primeiro momento, de forma subjetiva, mas com claros e dinâmicos efeitos coletivos.

Mais do que falar e fazer precisamos mostrar quem somos e com o que estamos comprometidos.

Viver em função do que é sagrado e dele retirar a força do equilíbrio necessária a nossa preexistência natural é mais do que um compromisso, é um dever pessoal e inadiável.

Não fosse isso, e com o devido respeito que a mãe Terra merece, destacamos outra fonte direta desta possibilidade de mudança; o contato direto com nossos irmãos já desencarnados e com certeza, com todos aqueles que estão operando ou já operaram esta mudança em suas caminhadas cármicas e evolutivas.

Este encontro entre o natural e espiritual, com certeza nos dará o solo necessário a boa colheita, ou melhor, a consciência de onde viemos e para onde vamos. Esta alavanca existe e nos foi dada pelo criador, o qual quer salvar todas as suas “ovelhas”, bem como, colocá-las no aprisco perfeito da consciência cósmica.

O Eu sou é uma verdade e dela não podemos fugir, os exemplos arrastam e não é hora de deixarmos de caminhar, pois a lei evolutiva impõe está máxima e dela não podemos fugir, vez que aquele que se conhece e conhece o todo já é uma parte volumosa do aprendemos a chamar de Deus.

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